sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Para a Danielle

A verdadeira amizade
É aquela que o vento não leva
Que a brisa não arrasta
Que a correntaza não puxa pro fundo
É que a neblina não apaga

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Cego

Estou mais perdido que cego
Estou mais perdido que cego em tiroteio
Estou mais cego que tiroteio perdido
Estou mais cego que tiroteio
Estou mais perdido que tiroteio
Estou perdido em tiroteio cego com cego perdido
Estou em um tiroteio de palavras cegas e perdidas
Estou cego nesse mundo com tiroteio e destino perdido

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

A escolha


As vezes tenho duvida
Pois sinto que em mim
Há um receio
E tenho medo
que esse se torne realidade
Pois acho que se isso ocorrer
Iria ter que morrer por obrigação
É não por escolha
Pois escolher entre vocês dois
Seria a coisa mais difícil do mundo
Mas tenho medo
Medo de chegar a um dos dois
Sinto que minha vida
É um verdadeiro quebra-cabeça
E nele falta apenas uma peça
E essa é a peça da escolha

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Descobrir o que é amar.

   Um garoto de 12 anos caminha pelos corredores de uma escola,
aparentemente entediado,
carregando cadernos e livros surrados, que carregam seu nome,
depois de caminhar por um tempo aproximado de 10 segundos, chega em seu armário.
   Pega uma chave e o abre, revelando ser um tanto quanto desleixado,
futrica entre os livros, cadernos, gibis e outras coisas que estão lá, e encontra o que procurava;
   Era um caderno pequeno, muito bem cuidado, com capa encapada e uma aparente preservação de muito tempo.
   Ele então caminha para dentro de uma sala, com a mesma feição entediada, mas agora com a ponta de um sorriso. Por um subito momento percorre o olhar pela sala, com uma expressão significativa, como que procurando alguém.
   Achou, e por um mísero segundo o tempo pareceu pausar para ele, e o sorriso de uma pessoa pareceu preencher todo o lugar, mesmo que o garoto achasse que o sorriso não era para ele. O sinal toca.
   O relógio volta a dar seu monótono tic-tac e ele tem de se sentar.
   Escolhe um lugar qualquer e se senta, e na sua frente se senta a mesma pessoa, aquela cujo olhar encontrou o seu e foi ignorado, devolvido com o religar do tempo.
   No decorrer de um dia que parecia uma eternidade, olhares foram trocados mas não admitidos, e ambos tristes se formaram os corações, mas seus soluços foram abafados pelo orgulho.
   Uma garota de 12 anos, se sente ignorada, se sente boba, pois faz de tudo e não recebe nada. Sua irritação é aparente, mas ninguém liga.
   Ela sabe que não é A, mas também sabe que não deveria ser AQUILO.
   Ao soar de um sinal que anunciava um tempo para que a mente pudesse processar todas as informações, ela saiu correndo, nem querendo saber dos olhares confusos a sua volta, nem querendo olhar na cara de ninguém, nem 'dele', mas mal sabia ela que essa pessoa seguia cada passo que dava, rumo as lágrimas que insistiam em desobedece-la.
cansada, se senta, e apoiando as mãos nos joelhos se entrega, desiste de tudo e se baleia com pensamentos.
   Mas sente um toque, macio, desesperado e confuso roçar em seus cabelos, e suspende seu olhar vermelho e molhado, revelando uma pessoa assustada e agora confusa.
   Sem dar nenhuma explicação ele se ajoelha, seca as lágrimas com o carinho das costas de suas mãos, com seus olhos aprofundados e mergulhados no olhar dela, que o olha aparentemente ficando com as bochechas rubras e com o seu olhar embargado. Cansado de fingir ele segura com convicção o rosto dela, e sem perceber começa à se aproximar, e numa fração de milésimos de segundos se percebe dando um impulso para frente e envolvendo a garota com um toque, carinhosamente chamado de beijo.
   A principio não houve uma reação da menina, e ele refletiu se era a coisa certa, mas não queria desistir, e envolveu-a num abraço, para garantir que não fugisse.
   Ela fecha os olhos e se entrega, e percebe que aquilo não era tão estranho quanto parecia, e toda a sua insegurança foi esquecida, seu orgulho se despediu e a trizteza deu lugar à confiança.
   Segundos depois ambos acordam em seus quartos e tocam os lábios, e choram por pensar que tudo havia sido apenas mais um sonho, porém no outro dia, quando se encontram, ambos tocam os lábios, e se encarando percebem que aquilo que era impossível, realmente aconteceu.
   E assim descobriram o que é amar!



quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Pesadelos

Esse foi o dia
comecei a ouvir gritos
e então me vi em um beco
ele era escuro
onde não existirá
nem uma fresta de luz
então me guiei
sem saber a onde ir
e logo deparei
com algo que de primeira estranhei
eram muitos deles
acho que eram mais de mil
derrepente começaram
a fazer barulhos
e então esses mais de mil estatuas
começaram a lançar um som irfernal
então derrepente parei de escutar
e apreceu uma pequena fresta de luz
onde deixa apenas eu ver uma das estatuas
olhei e gritei sabe o que eram
pessoas mortas
porque o que achou que seria
isso é um pesadelo
e para mim um pesadelo é um disturbio
onde você esta afastado do mundo
e os gritos que ouvi de principio
descobri o que eram
e o porque deles
tambem descobri onde estava
estava em um lugar
onde nem um outro ser queira habitar
odeio esse lugar
não é nem um pouco agradavel
eu estou no inferno
pos não podemos esquecer
que isso é um pesadelo
e pesadelos fazem você ficar acolhido
com medo
aquele terrível sonho
mal consigo me lembrar
só sei que senti um receio
odeio pesadelos, aqueles terríveis sonhos
onde as pessoas tem costume de gritar
acabam acordando sem saber o motivo

as vezes acordam tristez
pesadelo é um terrível distúrbio
mas a melhor coisa
é que nele o comandante é você
você escolhe seu caminho







































 

Me vi em um sonho

Hoje me vi em um sonho
Onde também te via
o resto era escuridão
mas você era a luz que guia
naquele caminho de solidão
naquele sonho você era  alegria
você não parava de falar meu nome com convicção

Então no preto você sumiu
de repente tudo escureceu
mas venho vindo uma luz que dela saiu
 você que então  apareceu
era você que der repente caiu
então logo o chamei

É você veio a me buscar
então logo em teus braços cai
e de la não queria mais se afastar
mas do nada me vi ali
deitada na cama a pensar
que tudo aquilo foi apenas um sonho
fiquei triste e queria chorar
cheguei a chorar!

Mas então me lembrei daquele mar
 sabia que era você
e então não era só sonhar

E sim o nosso elo de ligação
por isso todo o dia sonho com você um tantão
em meu sonho acompanha uma cancão
e desse elo nunca saio não

Mas sabe de uma coisa
de você eu nunca enjôo
e por isso não me cansa
aquele sonho

O sonho do dia
que me vi em um sonho

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

O cego-amor.

E eu te olhei.
Não conseguia falar.
Só ficava a te admirar.
Sentia meu coração acelerar,
apertar.
Senti seus olhos nos meus.
E, no seu rosto,
um lindo sorriso apareceu.

Acordei no pesadelo,
e me vi chorando.
Com saudades daquele sonho,
em que eu estava amando.

E agora todos me falam
que o amor nada consegue enxergar.
E eu me pergunto:
Se o amor é cego,
porque tudo começa em um simples olhar?