quarta-feira, 29 de setembro de 2010

A escolha


As vezes tenho duvida
Pois sinto que em mim
Há um receio
E tenho medo
que esse se torne realidade
Pois acho que se isso ocorrer
Iria ter que morrer por obrigação
É não por escolha
Pois escolher entre vocês dois
Seria a coisa mais difícil do mundo
Mas tenho medo
Medo de chegar a um dos dois
Sinto que minha vida
É um verdadeiro quebra-cabeça
E nele falta apenas uma peça
E essa é a peça da escolha

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Descobrir o que é amar.

   Um garoto de 12 anos caminha pelos corredores de uma escola,
aparentemente entediado,
carregando cadernos e livros surrados, que carregam seu nome,
depois de caminhar por um tempo aproximado de 10 segundos, chega em seu armário.
   Pega uma chave e o abre, revelando ser um tanto quanto desleixado,
futrica entre os livros, cadernos, gibis e outras coisas que estão lá, e encontra o que procurava;
   Era um caderno pequeno, muito bem cuidado, com capa encapada e uma aparente preservação de muito tempo.
   Ele então caminha para dentro de uma sala, com a mesma feição entediada, mas agora com a ponta de um sorriso. Por um subito momento percorre o olhar pela sala, com uma expressão significativa, como que procurando alguém.
   Achou, e por um mísero segundo o tempo pareceu pausar para ele, e o sorriso de uma pessoa pareceu preencher todo o lugar, mesmo que o garoto achasse que o sorriso não era para ele. O sinal toca.
   O relógio volta a dar seu monótono tic-tac e ele tem de se sentar.
   Escolhe um lugar qualquer e se senta, e na sua frente se senta a mesma pessoa, aquela cujo olhar encontrou o seu e foi ignorado, devolvido com o religar do tempo.
   No decorrer de um dia que parecia uma eternidade, olhares foram trocados mas não admitidos, e ambos tristes se formaram os corações, mas seus soluços foram abafados pelo orgulho.
   Uma garota de 12 anos, se sente ignorada, se sente boba, pois faz de tudo e não recebe nada. Sua irritação é aparente, mas ninguém liga.
   Ela sabe que não é A, mas também sabe que não deveria ser AQUILO.
   Ao soar de um sinal que anunciava um tempo para que a mente pudesse processar todas as informações, ela saiu correndo, nem querendo saber dos olhares confusos a sua volta, nem querendo olhar na cara de ninguém, nem 'dele', mas mal sabia ela que essa pessoa seguia cada passo que dava, rumo as lágrimas que insistiam em desobedece-la.
cansada, se senta, e apoiando as mãos nos joelhos se entrega, desiste de tudo e se baleia com pensamentos.
   Mas sente um toque, macio, desesperado e confuso roçar em seus cabelos, e suspende seu olhar vermelho e molhado, revelando uma pessoa assustada e agora confusa.
   Sem dar nenhuma explicação ele se ajoelha, seca as lágrimas com o carinho das costas de suas mãos, com seus olhos aprofundados e mergulhados no olhar dela, que o olha aparentemente ficando com as bochechas rubras e com o seu olhar embargado. Cansado de fingir ele segura com convicção o rosto dela, e sem perceber começa à se aproximar, e numa fração de milésimos de segundos se percebe dando um impulso para frente e envolvendo a garota com um toque, carinhosamente chamado de beijo.
   A principio não houve uma reação da menina, e ele refletiu se era a coisa certa, mas não queria desistir, e envolveu-a num abraço, para garantir que não fugisse.
   Ela fecha os olhos e se entrega, e percebe que aquilo não era tão estranho quanto parecia, e toda a sua insegurança foi esquecida, seu orgulho se despediu e a trizteza deu lugar à confiança.
   Segundos depois ambos acordam em seus quartos e tocam os lábios, e choram por pensar que tudo havia sido apenas mais um sonho, porém no outro dia, quando se encontram, ambos tocam os lábios, e se encarando percebem que aquilo que era impossível, realmente aconteceu.
   E assim descobriram o que é amar!



quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Pesadelos

Esse foi o dia
comecei a ouvir gritos
e então me vi em um beco
ele era escuro
onde não existirá
nem uma fresta de luz
então me guiei
sem saber a onde ir
e logo deparei
com algo que de primeira estranhei
eram muitos deles
acho que eram mais de mil
derrepente começaram
a fazer barulhos
e então esses mais de mil estatuas
começaram a lançar um som irfernal
então derrepente parei de escutar
e apreceu uma pequena fresta de luz
onde deixa apenas eu ver uma das estatuas
olhei e gritei sabe o que eram
pessoas mortas
porque o que achou que seria
isso é um pesadelo
e para mim um pesadelo é um disturbio
onde você esta afastado do mundo
e os gritos que ouvi de principio
descobri o que eram
e o porque deles
tambem descobri onde estava
estava em um lugar
onde nem um outro ser queira habitar
odeio esse lugar
não é nem um pouco agradavel
eu estou no inferno
pos não podemos esquecer
que isso é um pesadelo
e pesadelos fazem você ficar acolhido
com medo
aquele terrível sonho
mal consigo me lembrar
só sei que senti um receio
odeio pesadelos, aqueles terríveis sonhos
onde as pessoas tem costume de gritar
acabam acordando sem saber o motivo

as vezes acordam tristez
pesadelo é um terrível distúrbio
mas a melhor coisa
é que nele o comandante é você
você escolhe seu caminho







































 

Me vi em um sonho

Hoje me vi em um sonho
Onde também te via
o resto era escuridão
mas você era a luz que guia
naquele caminho de solidão
naquele sonho você era  alegria
você não parava de falar meu nome com convicção

Então no preto você sumiu
de repente tudo escureceu
mas venho vindo uma luz que dela saiu
 você que então  apareceu
era você que der repente caiu
então logo o chamei

É você veio a me buscar
então logo em teus braços cai
e de la não queria mais se afastar
mas do nada me vi ali
deitada na cama a pensar
que tudo aquilo foi apenas um sonho
fiquei triste e queria chorar
cheguei a chorar!

Mas então me lembrei daquele mar
 sabia que era você
e então não era só sonhar

E sim o nosso elo de ligação
por isso todo o dia sonho com você um tantão
em meu sonho acompanha uma cancão
e desse elo nunca saio não

Mas sabe de uma coisa
de você eu nunca enjôo
e por isso não me cansa
aquele sonho

O sonho do dia
que me vi em um sonho

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

O cego-amor.

E eu te olhei.
Não conseguia falar.
Só ficava a te admirar.
Sentia meu coração acelerar,
apertar.
Senti seus olhos nos meus.
E, no seu rosto,
um lindo sorriso apareceu.

Acordei no pesadelo,
e me vi chorando.
Com saudades daquele sonho,
em que eu estava amando.

E agora todos me falam
que o amor nada consegue enxergar.
E eu me pergunto:
Se o amor é cego,
porque tudo começa em um simples olhar?

domingo, 12 de setembro de 2010

Chorando...Escurecendo...Morrendo!

Estou andando pela rua,
sem rumo,
não sei onde devo ir,
nem o que devo fazer.                                         

Está chovendo,
está frio,
mesmo que todos estejam de camisetas,
e eu também.

Minha situação não é boa,
minhas bochechas estão rubras,
meu olhar está pesado,
meu pensamento está confuso.

Está sol,
chuva de verão, eu presumo,
"ainda bem que não me maquiei",
foi a única coisa que consegui pensar.

Meu estômago está embrulhado,
minha garganta está começando a formar um nó,
sinto que vou chorar,
mas não quero.

Todas as pessoas começam a sair da chuva,
o tempo mudou de repente,
pelo menos para mim,
mas não quero sair daqui.

Por que fizeram isso?
Por que me deixaram deste jeito?
Por que me importo tanto?
O que está acontecendo?

O nó que estava na minha garganta se converteu em soluços,
pelo menos ninguém poderia saber que estou chorando,
não quero provar para todos que aquilo que dizem,
é a mais pura verdade.

Há, aquilo era uma festa, por acaso?
Se era, por que estou assim?
Eu sei por que,
confiei demais.

Do nada minha vida parece pesar,
nos meus olhos percebo isso,
minhas pernas não conseguem mais me segurar,
o peso da consciencia pelo visto existe.

Diante do meu sarcasmo começo a perceber que aquilo era real,
a chuva não era mais uma maquiagem do meu choro,
já que qualquer um podia percebe-lo agora,
que pena, não queria dar à elas esse luxo.
Os soluços param, não consigo mais chorar, nem falar nada,
a minha voz também me esqueceu.
Nem meus joelhos me seguram,
o jeito é deitar, afinal eu nem ligo para os outros...
Ou talvez ligue?

Minha vida começa a ressoar em minha mente,
nada mais parece sensato,
tudo está girando,
parece até um filme.

Meus olhos estão cada vez mais pesados,
se ao menos eu conseguisse gritar.
Mas não, estou sozinha,
ninguém se importou em não sair da chuva gelada, que cai em meu rosto.

Será que é tudo um sonho?
Acho que não,
são apenas ilusões, eu sei,
estou totalmente embriagada.

Meu choro me afogou,
agora não consigo levantar,
Será que é o meu fim?
Será que ainda vou viver para reclamar mais um pouco?

Meus pensamentos estão lentos.
"que porcaria está acontecendo?" Não consigo repetir outra coisa.
Só consigo sibilar 'soc..orro', que vindo de mim é um tanto cômico.
É de se espantar que tenha manchado tanto meu orgulho.

Parece que ninguém se importa,
afinal nem deveriam,
o que eu fiz?
Eu respondo: NADA

Meus olhos finalmente se fecham,
meu corpo parece relaxado, em êxtase,
ao menos tenho força para afastar aquela garrafa de mim,
e não tendo mais o que fazer,
Desmaio!

Parece que finalmente serei feliz!!!!!















quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Corações Separados

Mesmo com os corações separados,
estamos sempre amarrados,
conectados.
Mesmo longe,
estamos perto.
Quando perto,
não resisto.
Quando longe,
sorrindo.
E sorrindo,
choro.
E chorando,
sorrio.
E sorrio,
chorando sem saber,
se ainda amo você.

Sorrir, chorar



Sorrir por sorrir,
chorar por chorar.
Rir de tanto chorar,
chorar de tanto rir.
Sorrir por imaginar,
chorar por tristeza,
sorrir por brincar.
chorar por fraqueza.
Sorrir conversando,
chorar amando.
Chorar por você,
sorrir por viver.

você

Lembro de um dia
Um dia que chorei por você
Lembro de uma noite
A noite que sonhei com você
Lembra do mar
O mar que vi junto a ti
Lembro de ti
Que chorava por mim
Pois sei que é um começo sem fim
Pois sei que ficou triste assim
Mais não deu
Não tive escolha
Era você ou eu
Resolvi esquecer
O que não deu tão serto
Resolvi te perder
O que deu certo
Mas a razão disse pra mim que não
Então chorei no meu colchão
Logo dormi
E nesse dia
Sonhei com ti
Logo caia
Em um desespero certeiro
Mas logo pensei
Vou sonhar outra vez
Então desesperada dormi
Pena que nunca acordei
Pois meu sonho se tornou realidade
É a você voltei